In this work, a stenography text alluding to an old journalistic note-taking technique, Euridice Zaituna LaKala departs from a collection of photographs by Marc Vaux, famous for the representation of the early 20th century Parisian art scene, to expose and question of the absence of black personalities. This revelation of the omission of black names such as Josephine Baker, Aïcha Goblet, James Baldwin, Gerard Sekoto and others serves to simultaneously inscribe them not just in history but also in the artist’s personal story as she inhabits the same city one century later.
By reflecting on the issue of the production of alternative forms of knowledge, LaKala looks at language as a space of knowledge, power and empire, but also of Creolization, to define her subjectivity in connection to the notion of polyphony.

Nesta obra, um texto em escrita estenográfica aludindo à forma antiga como os jornalistas tiravam notas, Euridice Zaituna LaKala parte de uma coleção de fotografias de Marc Vaux, famosa pela representação que faz da cena artística parisiense do inicio do século XX, para expor e questionar a ausência de personalidades negras. A revelação da omissão de nomes como Josephine Baker, Aïcha Goblet, James Baldwin, Gerard Sekoto e outros serve simultaneamente para os inscrever não apenas na história como na história pessoal da artista, que habita a mesma cidade um século mais tarde. Refletindo na questão da produção de formas de saber alternativas, LaKala olha para a língua como um espaço do saber, do poder e do império, mas também da criolização, e define a sua subjetividade como estando ligada à ideia de polifonia.

Euridice Zaituna LaKala

, 2020–2022
Led panels
Courtesy of the artist

, 2020–2022
Painéis led
Cortesia da artista