© Jorge das Neves

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Gabriel Chaile

The folds of his flesh stick together, firmly cast on him and immovable. Job 41:23, 2020

Smoke comes out of his nose like a pot boiling on the fire. Job 41:20, 2020

Metal, argila, carvão, latão e pigmento
Cortesia do artista

As obras de Gabriel Chaile situam-se numa interseção crítico-poética entre a antropologia, o sagrado e o quotidiano, invocando rituais e imagéticas ligados às comunidades pré-colombianas e indígenas da América do Sul (na comunidade de Tucumã). As duas esculturas aqui apresentadas inalam uma substância amarela e são apanhadas em pleno momento de transformação. Oscilam entre o animal e o humano, num profundo estado de transe psicotrópico: corpos em mutação que evocam tanto a história como objetos de uso diário. A ideia de transformação é central no trabalho deste artista, que a aborda de forma poética, simbólica, mas também humorística e política.