© Jorge das Neves

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Louidgi Beltrame

Mesa Curandera, 2018
Vídeo HD, som 5.1, 170’, loop
Cortesia do artista

Marselha 1971, vive e trabalha em Mulhouse, França.

O trabalho de Louidgi Beltrame baseia-se na documentação dos modos de organização humana ao longo da história do século XX. Desloca-se a locais definidos por uma relação paradigmática com a modernidade: Hiroshima, Rio de Janeiro, Brasília, Chandigarh, Tchernobyl ou a colónia mineira de Gunkanjima, ao largo de Nagasaki. Os seus filmes - baseados no registo da realidade e na constituição de um arquivo - apelam à ficção como uma forma possível de pensar a História. Mais recentemente, os seus projectos levaram-no a sítios arqueológicos no deserto costeiro do Peru: El Brujo, ruínas da cultura Moche e as Linhas de Nazca que relacionou, respectivamente, com a história do cinema francês da "New Wave" e da Land art americana dos anos 70. Em 2018, concluiu Mesa curandera, um projecto de colaboração com José Levis Picón, um xamã peruano que conheceu em 2015.

Desde 2003, as suas obras foram apresentadas em numerosas exposições. O seu trabalho foi nomeadamente apresentado em exposições pessoais no Centro de Arte Contemporânea Circuit (Lausanne, 2019), Centro de Arte Contemporânea Passerelle (Brest, 2018), Palais de Tokyo (Paris, 2016), Frac Basse-Normandie (Caen, 2015), Kunstverein Langenhagen (Langenhagen, 2015), galeria Jousse Entreprise (Paris, 2008, 2012, 2014, 2019), Fondation d'entreprise Ricard (Paris, 2010), Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Estrasburgo (2008) e no Jeu de Paume (Paris, 2006). Em 2018, foi convidado a participar na 12ª Bienal de Gwangju pela curadora Clara Kim e, em 2013, participou num programa de cinema comissariado por Apichatpong Weerasethakul para a 11ª Bienal de Sharjah. Participou também em vários festivais, incluindo o FID Marseille, o Doclisboa, o Festival del Film Locarno e o Festival Internacional de Cinema de Roterdão. Os seus filmes foram exibidos em programas específicos no Centro Pompidou: Vidéo & Après em conversa com Pascal Beausse (Paris, 2011), e no Museu do Louvre com Catherine David (Paris, 2013). As suas obras foram apresentadas em exposições colectivas, incluindo Stadtansichten, Kunstverein Heidelberg (2018), Y he aquí la luz, Museo de arte Miguel Urrutia de Bogotá (2017), What is not visible is not invisible, National Museum of Singapore (2016), Mutatis Mutandis, Secession (Viena, 2012).