© Jorge das Neves
Lygia Pape
Ttéia 1B (redonda), 1976–2000
Fio dourado, tachas douradas
Coleção Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. Aquisição em 2006
A série Ttéia nasce do desejo de Lygia Pape de dar vida à obra de arte, libertando-a dos constrangimentos da tela ou do desenho e trazendo-a para o espaço. Estas instalações de grandes dimensões reinventam espaços existentes, criando novas estruturas, novos volumes, fios que se vêm apenas em determinada luz e que nos obrigam a uma relação de maior atenção e proximidade com o espaço. Fios quase imateriais, de uma teia de aranha, que nos ensinam a ver no escuro.