© Jorge das Neves

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Paul Mpagi Sepuya

Darkroom Mirror (_2060950), 2017

Aperture (_2150280), 2018

Impressão de pigmento de arquivo
Cortesia do artista e Galerie Peter Kilchmann, Zurique; Vielmetter, Los Angeles, e Document, Chicago

Paul Mpagi Sepuya está profundamente interessado na forma como o retrato (na sua história e no espaço discursivo que ocupa na atualidade) é um processo de construção de identidade, e utiliza-o para tornar visível, num jogo privado com a máquina fotográfica, o seu olhar negro e queer.
O artista convoca para as suas imagens os seus amigos, amantes, conhecidos, e cria ilusões de intimidade, de realidade, de corpos, invocando frequentemente para o espaço da imagem uma dimensão homoerótica, sem, no entanto, permitir ao espectador a construção de narrativas. Não lhe interessa tão-pouco uma dimensão autobiográfica, apesar de quase todas as suas imagens serem autorretratos.