📷 Daniel Nicoalevsky

📷 Daniel Nicoalevsky

📷 Daniel Nicoalevsky

📷 Daniel Nicoalevsky

📷 Daniel Nicoalevsky

📷 Daniel Nicoalevsky

Evento ao Vivo

❻ Teatro da Cerca de São Bernardo

The Divine Cypher é uma performance de Ana Pi que assenta na pesquisa poética e política que a artista tem vindo a desenvolver no Haiti sobre os gestos sagrados ancestrais e sua perpetuação na imaginação. Num diálogo fantástico com a cineasta experimental Maya Deren, a coreógrafa Katherine Dunham e artistas transdisciplinares contemporâneas haitianas, Ana Pi questiona como as suas danças e vudu ressoam hoje.

A performance «The Divine Cypher», de Ana Pi, decorrerá exclusivamente no dia 08.06, às 19:00. O bilhete terá o custo de 5€, e poderá ser adquirido nas instalações do teatro, 1h antes do espetáculo, ou previamente através do seguinte link: https://ticketline.pt/evento/the-divine-cypher-ana-pi-64889

Com Maya Deren, Ana Pi partilha o mesmo processo criativo transversal de curiosidade absoluta, que combina o processo artístico com uma metodologia de pesquisa. A partir da década de 1940, Maya Deren estudou empiricamente a cultura haitiana, as suas danças e herança Vodun; uma experiência que reproduziu no livro The Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti e no documentário póstumo com o mesmo título lançado em 1985.

Num mesmo movimento, Ana Pi tece fragilidade e equilíbrio, arquivos, imagens do passado e do futuro. Bolseira do Museu de Arte Moderna de Nova York e do Instituto Cisneros, que suportam este trabalho, a artista observa como estas danças sagradas foram preservadas e como ressoam hoje. Que memória há delas? Qual o papel do vídeo na transmissão destas práticas? Como expandir essa cifra, este conjunto de gestos fantásticos? The Divine Cypher circula entre imagens e dança, ficção e viagem no tempo, uma peça inspirada nos gestos e sonhos filmados por Maya Deren ou pela sua antecessora, Katherine Dunham.

Conceção coreográfica e cenográfica, vídeos, pesquisa e interpretação: Ana Pi

Desenho de luz: Bia Kaysel

Reinterpretação da luz: Jean-Marc Ségalen

Direção de palco, alternada: Bia Kaysel e Jean-Marc Ségalen

Música e sons: Jideh HIGH ELEMENTS, Emy de Pradines e Auguste de Pradines – Ezili Nenenn Ô, Julien Creuzet e Maya Deren

Memórias reais, diálogos sonhados e/ou múltiplas colaborações: Katherine Dunham, Maya Deren, Emy de Pradines, Lumane Casimir, Martha Jean-Claude, Toto Bissainthe, Marie-Ange Aurilin, Ginite Popote, Tara El, Wendy Désert, Gerda Boisguené, Murielle Jassinthe, TRVANIA, Jenny Mezile

Perspetivas Semióticas: Prof. Dre. Cida Moura

Perspetiva filosófica: Prof. Dre. Maria Fernanda Novo

Perspetivas plásticas: Julien Creuzet

Design de filtros: Emilien Colombier

Figurinos: Carla de Lá, Miliane e Isabella Rodsil | @remexefavelinha

Contribuições para a realização cenográfica: Studio Julien Creuzet com Garance Cabrit e Louis Somveille

Produção/difusão: Sarah Becher

Comunicação/imprensa: Louise Marion

Produção: NA MATA LAB

Produção executiva: Latitudes Prod. – Lille

Coproduções: Instituto de Pesquisa Patricia Phelps de Cisneros para o Estudo da Arte da América Latina & Museu de Arte Moderna, Nova York, EUA; Terra Batida, Alkantara, Portugal ; Be My Guest — Réseau international pour les pratiques emergentes; La Briqueterie CDCN du Val-de-Marne ; CNDC, Angers; Kunstencentrum Vooruit, Gand – no âmbito do programa de cooperação Hauts-de-France/Flandres.

Coprodução cinematográfica: com a participação da Fondation Cartier pour l’art contemporain’s Soirées Nomades

O projeto é apoiado pelo Spedidam, a Região Ile-de-France e o DRAC Ile-de-France.

08.06–08.06.22, 18:00–19:00